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JulDocumentário sobre o rio Gravataí tem sua pré-estreia
Com duração de 47 minutos, o documentário Gravataí, um rio em minha vida terá sua pré-estreia hoje (30/07), às 20h, na Casa dos Açores, em Gravataí. Já a estreia está prevista para às 20h30min do dia 13 de agosto, no teatro do Sesc, também na Aldeia.
O longa metragem retrata relatos de pessoas que vivem diretamente com o rio, destacando o Gravataí vivo e repleto de atrativos de lazer e esportes. A produção é independente e foi realizada pela Lead Filmes, com direção e roteiro do historiador Amon da Costa e do jornalista Andrei Fialho. A SOGIL é patrocinadora do documentário.
Entrada franca
Para assistir o documentário no seu lançamento em 13 de agosto, a entrada é franca. Os ingressos devem ser solicitados pelo email umrioemminhavida@gmail.com. O teatro do Sesc fica na rua Anápio Gomes, 1241, no Centro de Gravataí.
Acompanhe mais informações e fotos sobre o documentário Gravataí, um rio em minha vida.
O rio Gravataí está bem vivo
O documentário - Gravataí, um rio em minha - deverá causar surpresa à maioria da população das cidades ligadas ao rio Gravataí. Popularmente o rio é tido como totalmente poluído, repleto de lixo e praticamente sem salvação. O documentário mostrará um rio vivo e com muitas opções de atividades.
Com duração de 47 minutos, o documentário Gravataí, um rio em minha vida terá sua primeira exibição às 20h30min, dia 13 de agosto, no teatro do Sesc, em Gravataí. O longa metragem retrata relatos de pessoas que vivem diretamente com o rio, destacando o Gravataí vivo e repleto de atrativos de lazer e esportes. A produção é independente e foi realizada pela Lead Filmes, com direção e roteiro do historiador Amon da Costa e do jornalista Andrei Fialho.
O filme faz o caminho inverso da opinião popular. Apresenta por meio de ribeirinhos, pescadores, ecologistas, agricultores e esportistas o quanto o rio Gravataí é fonte de alimento, diversão, com cenários dignos de cartão postal. Além disso, o documentário faz o comparativo entre a população em geral, que desconhece e nem sabe informações simples do rio, com os personagens que demonstram carinho, cuidado e preocupação com rio.
A abordagem do filme é de um ponto de vista antropológico das relações humanas com o rio. De causos de pescadores, prática de surf e stand up, utilização da água, opiniões de ecologistas e arrozeiros, o Documentário sintetiza diversos “mundos” as margens de um rio com extensão de 80 quilômetros, praticamente desconhecido para seu um milhão de usuários.
“Apenas um terço do rio Gravataí está poluído”
Segundo os autores do documentário, apenas um terço do rio Gravataí está poluído, justamente onde o rio cruza os perímetros urbanos de Gravataí, Alvorada, Cachoeirinha, Canoas e Porto Alegre até sua foz no Lago Guaiba, por receber dos arroios e córregos todos os tipos de esgotos.
Amon da Costa revelou ter uma surpresa boa ao passar pelo perímetro urbano do rio. “Achava que iria ver um rio caótico, podre e mal cheiroso, mas vimos o rio levemente afetado, com alguns pontos com lixo. Apenas onde desemboca arroios como o do Passo da Areia - de Porto Alegre, Feijó – de Alvorada, e Barnabé de Gravataí, é que a coisa fica feia, mas em alguns metros tudo se dilui e o rio se mostra vivo novamente”, pontuou.
“Um rio rico em peixes”
O documentário registra a opinião de pessoas que não tem contato com o rio, ou com contato limitado, que são sobre pontes do rio em Cachoeirinha, Canoas e Gravataí. Estes cenários específicos constroem a consciência popular sobre o rio. E em uma dessas opiniões mostradas no documentário, há quem cita que não é mais possível pescar no Gravataí, devido à poluição. O contraponto vem quando alguns personagens relatam que o rio Gravataí é um dos melhores do Estado para pescaria com grande variedade de espécies de peixes.
Alguns dos personagens:
O documentário reúne 24 entrevistados que interagem opiniões, maioria positiva em relação ao rio. Estão no documentário:
Paulo Müller – Ambientalista e fiscal da Fundação do Meio Ambiente de Gravataí: Filho de pescadores, em seus 60 anos de idade vive diariamente no rio. É popularmente conhecido por ser o guardião do Gravataí.
Osnildo “Cataúcho” – Trocou Florianópolis para morar em um sítio as margens do rio, o qual tornou um camping de laser na localidade do Passo dos Negros, em Gravataí. Ele criou o surf no rio.
Geraldo Barcelos, ou Tio Vecco como é conhecido, tem 71 anos e nunca se mudou da localidade do Passo das Canoas. Ele revela como a construção da Free Way isolou a região e o rio do acesso das pessoas.
Leandro Alves – Ribeirinho da vila Olaria, em Cachoeirinha. Possui sete filhos e é catador. Aponta a poluição trazida pelos arroios Barnabé, de Gravataí, e Águas Belas de Alvorada, em razão dos esgotos não tratados.
Maurício Barcelos – Arrozeiro de Glorinha: revela que o arroz produzido na bacia do Gravataí é considerado o melhor do Brasil. E aponta, juntamente com Müller, o problema do excesso de velocidade da vazão do rio, em razão das drenagens realizadas nos anos 60 e 70.
Mateus Cordeiro – Empresário e farmacêutico que fomenta a prática do stand up (prancha com remo).
Chico Boia – Quilombola neto da Anastácia, mulher que originou o Quilombo na Estância Grande, em Viamão, que morreu aos 114 anos.
Outros temas...
O documentário também aborda sobre os canais de drenagem construídos nos anos 60 e 70 para secar os Banhados Grande e dos Pachecos para utilização dessas áreas para agricultura. Estes canais desregularam a vazão natural do rio.
Apresentação do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, órgão deliberador das ações do rio e criador do Plano de Gerenciamento da Bacia do Rio Gravataí.
Trilha Sonora
A trilha sonora conta com nomes consagrados no Estado, artistas como pianista Paulo Dorfmann, o músico Marcelo Delacroix e a banda Pata de Elefante estão presentes no documentário. Além disso, o jornalista Andrei Fialho, que também é músico há 20 anos, compôs e gravou quatro trilhas para ilustrar sonoramente o documentário.
Equipe
O documentário tem roteiro, direção, produção e edição de Amon da Costa e Andrei Fialho. Locução da jornalista Helen Braun, mixagem e masterização de Vinícius Braun e arte de Fabio Paltiano.
Patrocinadores e apoiadores
A obra foi realizada de forma independente e sem recursos de leis de incentivos fiscais. Colaboraram com a produção do documentário a Companhia de Riograndense de Saneamento - Corsan, Universidade QI, Sogil, Dimobi negócios imobiliários, Clínica Raio Som, Mega Palco, Academia Perfil. Apoio: SESC-RS e Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí – Acigra, Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, Primotec e Estúdio Soluções Sonoras.
Exibições do documentário
Uma parceria entre a Lead Filmes e o SESC-RS irão realizar 10 exibições distribuídas nas cidades que compõe a Bacia do Rio Gravataí. O calendário está sendo criado, mas em todas as exibições a entrada será franca. Nestes eventos haverá venda de DVDs do documentário, com valor ser definido.
O jornalista Andrei Fialho prevê a realização de palestras e eventos de educação por meio do documentário. “Passamos praticamente 10 meses mergulhados no rio. Conhecemos muitos lugares e histórias, e com isso, juntamos um conjunto de conhecimentos, seja histórico, folclórico, geográfico e principalmente ambiental. Sabemos que isto gerará interesse de empresas, universidades e escolas, e por isso estamos montando palestras focadas e um plano pedagógico que forme e prepare reprodutores do documentário, neste caso, professores”. revelou Fialho.
Bastidores
Fotos dos bastidores da produção podem der visualizadas na página do facebook: Gravataí, um rio em minha vida.
Contatos:
Andrei Fialho – (51) 82956412 ou 84428462 | andreifialho@yahoo.com.br
Amon da Costa – (51) 83195268 | amoncosta@yahoo.com.br
Trailer do documentário: www.youtube.com: Gravataí, um rio em minha vida.
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